terça-feira, 2 de agosto de 2011

RESPOSTA CRISTÃ AOS ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO HOMOSSEXUALISMO (Parte II)

SEGUNDO ARGUMENTO: INSIGNIFICANCIA OU QUESTÃO SECUNDÁRIA

Os revisionistas optam por considerar o caráter pessoal de um homossexual como chancela à sua orientação sexual. “No mundo há problemas e questões muito mais relevantes para serem resolvidas do que se preocupar com esse assunto” dizem. A máxima popular tem sido: “quem se importa com a opção homossexual de alguém quando este é simpático, trabalhador, honesto, cidadão respeitado e de bem, filantrópico e intelectual?”. Algumas pessoas sentem dificuldades em ponderar sobre a opção sexual de alguém quando veem que o nosso mundo padece de amor entre as pessoas. O conformismo então paira na certeza de, “que mal faz à alguém ser homossexual” quando ameaças e ataques terroristas acontecem em várias partes do mundo, quando milhares de pessoas passam fome ou quando a violência global é que deveria nos preocupar? Concordo em partes com esta afirmação. Se os cidadãos homossexuais merecem todo o nosso respeito devido as suas qualidades como pessoa, sua opção sexual, contudo não é questão secundária para nós cristãos.

Não bastasse os cristãos terem de responder os argumentos de intelectuais simpatizantes ao movimento pró-homossexual ou dos próprios homossexuais, agora se deparam até mesmo com pessoas que outrora combatiam a homossexualidade fundando igrejas inclusivistas, tendo como premissa e base o amor cristão. Fique claro, porém, que amar alguém não é admitir, aceitar e nem amparar todas as suas atitudes e ideologias. Cada vez mais as práticas homossexuais são vistas com naturalidade até mesmo entre muitos cristãos e “não há motivo para preocupação” é o que afirmam alguns. Mas, não estou entre os que pensam assim.

A perspectiva bíblica, no entanto, para o comportamento sexual não tem nada de insignificante. Nas Escrituras Sagradas a intimidade entre homem e mulher é usada como tipo do relacionamento entre Deus e Israel, e Cristo e sua Igreja (Is 54.5,6; Ef 5.22-32). Por outro lado, a união entre pessoas do mesmo sexo nunca é usada nas Escrituras como um tipo de união entre Deus e os homens por não representar o alto conceito que Deus tem da união entre homem e mulher. Muito pelo contrário essa opção é combatida na Bíblia por ordem do próprio Deus (Lv 18.22; Rm 1.26,27; I Co 6.9).   

Estou convicto de que o modelo tradicional do casamento (homem e mulher) proporciona maior saúde física, psicológica e emocional aos cônjuges, pois há indicadores de que “o estilo de vida homossexual é associado com um grande número de muito sérias consequências à saúde física e emocional. Muitos relacionamentos homossexuais ‘comprometidos’ só sobrevivem uns poucos anos”. Estudos apontam que a promiscuidade sexual é consentida, propagandeada e praticada intensamente entre “casais” homossexuais. Não está comprovado que essa liberalidade sexual resulte em estabilidade social tendo em vista a educação de filhos adotados por homossexuais ou que deva resultar em uma reavaliação das práticas sexuais entre casais heterossexuais. Por mais que o número de divórcio tem aumentado e a violência doméstica tem se alastrado, o modelo tradicional do casamento ainda é um estilo de vida mais saudável e deve ser visto como uma ordem cultural desejada. Dizer que a opção homossexual é questão secundária seria desconsiderar uma série de fatores que se contrapõem a “cultura gay”.

Os cristãos defendem o padrão tradicional do casamento por julgarem um assunto de suma importância para o equilíbrio social. Um casal homossexual, por exemplo, não gera filhos. Imaginem se Deus criasse Adão e mais uma pessoa com tendências e orientações sexualmente homossexuais. Como a raça humana se propagaria?

Biblicamente, o incesto, o adultério, a promiscuidade, o homossexualismo, a fornicação são todos pecados sexuais, representam uma distorção do modelo original estabelecido por Deus e possuem implicações desastrosas (I Co 6.18). Entre alguns motivos que levassem a expulsão de um membro da então igreja cristã primitiva estava um dos pecados sexuais (I Co 5.1-12). Se como querem os fundadores de igrejas inclusivistas, os atos sexuais de alguém não o condenasse em alguma instancia e não devêssemos dar extrema importância ao assunto, o apóstolo Paulo não orientaria a liderança local à disciplina eclesiástica. Se o apóstolo não admitia a aceitação de um caso de incesto na igreja, aceitaria que mulheres e homens pudessem se relacionar homossexualmente? Duvido!!!                                              


Se os cristãos aceitarem e admitirem o relacionamento afetivo e conjugal entre pessoas do mesmo sexo também devem aceitar e admitir a atitude do rei Davi com relação a Bate-Seba e não devem jamais condená-lo (II Sm 11.2-5, principalmente porque era um homem segundo o coração de Deus. Ou quem sabe não teríamos de aceitar e admitir também que a meretriz Raabe equivocou-se ao deixar a vida promiscua e imoral que levava? Apesar de sua importância na conquista de Canaã por Israel, sua vida de prostituição não legitima o ato. O rei Davi era um homem de caráter, mas não devia ter se deitado com Bate-Seba. Raabe era uma mulher de bom caráter também, mas o seu ato heróico não justifica suas práticas e escolhas sexuais. Não duvido jamais do caráter de qualquer pessoa homossexual, porém ainda assim sua opção sexual é ponto livre de questionamento. Por tudo isso, o homossexualismo não deve ser tratado como questão secundária entre os cristãos. 
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