sexta-feira, 20 de abril de 2012

O PRINCÍPIO REGULADOR DE CULTO

NOTA: Nas aulas de teologia que leciono percebo o desconhecimento do que seja Princípio Regulador de Culto. A postagem abaixo proporciona a oportunidade de conhecimento. Leia com atenção, analise, avalie e tire suas conclusões.


por Matthew McMahon

O Princípio Regulador do Culto recebeu sua forma clássica e definitiva nas confissões de fé reformadas do século XVII. Foi editado em linguagem idêntica na Confissão de Fé de Westminster e na Confissão Batista Londrina de 1689. Desta última extraímos a seguinte afirmativa:


“A luz da natureza mostra que existe um Deus, que tem senhorio e soberania sobre todos, que é justo, bom, e faz o bem a todos; e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido, de todo o coração, de toda a alma, e com todas as forças. Mas a maneira aceitável de se cultuar o Deus verdadeiro é aquela instituída por Ele mesmo, e que está bem delimitada por sua própria vontade revelada, para que Deus não seja adorado de acordo com as imaginações e invenções humanas, nem com as sugestões de Satanás, nem por meio de qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas Escrituras”.

O Princípio Regulador do Culto afirma apenas isto: “O verdadeiro culto é ordenado somente por Deus; o falso culto é algo que Ele não ordenou”. Este era o conceito puritano a respeito do culto. Nas palavras de Samuel Waldron:


“Parece que um dos obstáculos de ordem intelectual que impede os homens de aceitarem o Princípio Regulador é que este envolve a idéia de que a igreja e seu culto foram ordenados de maneira diferente do restante da vida. No que concerne ao restante da vida, Deus estabelece para os homens os grandes e abrangentes princípios de sua Palavra e, de acordo com os limites estabelecidos nestas orientações, permite que eles conduzam suas vidas da melhor forma que puderem. Ele não dá aos homens orientações detalhadas sobre como devem edificar suas casas ou seguir carreiras seculares. O Princípio Regulador, por outro lado, envolve uma limitação na iniciativa da vontade humana, o que não é característico no que se refere ao restante de nossa vida. Evidentemente, isto admite que existe uma diferença entre a maneira como o culto da igreja deve ser regulado e a maneira como o restante da sociedade e a conduta humana devem ser ordenadas. Portanto, o Princípio Regulador está sujeito a ofender muitas pessoas, por considerarem-no como opressivo, específico e, por conseguinte, sob suspeita, por não estar de acordo com a maneira de Deus lidar com os homens e orientar os outros aspectos de nossa vida”.

Esta declaração é muito acertada, e reflete algo que realmente tem acontecido.
           
Não obstante, devemos considerar apropriado o fato de que a casa de Deus e a vida de seu povo são regulamentadas pelas normas e preceitos dEle. Temos de reputar apropriado o fato de que a adoração acompanhada de reverência, amor, devoção e regozijo em Deus seja fundamentada e regulada de acordo com as Escrituras e os princípios estabelecidos por Ele. A adoração para o crente deve ser uma expressão do amor de Deus retornando para Ele mesmo. Temos de expressar-Lhe quão maravilhoso e bendito Ele é. Portanto, é impossível adorá-Lo através de invenções e ingenuidades dos homens. É impossível adorá-Lo em uma atmosfera que não foi estabelecida e ordenada por Ele e sua Palavra. O Princípio Regulador, que encontramos na Bíblia e, fielmente expresso pelos puritanos, não deve ser deixado de lado porque nós e a cultura contemporânea somos mais fascinados e atraídos pelo entretenimento do que pela adoração a Deus.

Os puritanos presbiterianos, ao formular os artigos da Confissão de Westminster, e os batistas reformados, na Confissão de Fé de 1689, tinham o mesmo alvo: o culto aceitável a Cristo. Primeiramente, vamos considerar a Confissão de 1689 e veremos os argumentos bíblicos que apóiam sua afirmativa sobre adoração. Esta confissão diz:

“A luz da natureza mostra que existe um Deus, que tem senhorio e soberania sobre todos, que é justo, bom e faz o bem a todos; e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido, de todo coração, de toda a alma, e com todas as forças”.

Nesta afirmação podemos ver os argumentos bíblicos e filosóficos para a existência de Deus precedendo aqueles que dizem respeito a adoração a este Deus existente. Se utilizássemos argumentos apologéticos, a própria luz da natureza nos levaria à conclusão de que existe um Deus.

Ele é o soberano Senhor do universo. Isto não significa apenas que Deus é soberano, mas também que Ele é soberano sobre todos, governando sobre todos os seres viventes, todas as criaturas, e átomos, e em todas as partes do universo. Ele é Deus sobre todas as coisas! Se existe um Deus que é bondoso, justo e faz o bem a todos ou, pelo menos, pode fazer o bem a todos, Ele tem de ser adorado, temido, amado, invocado, servido e nEle devemos confiar, com todo nosso coração, alma e forças. Se este Deus é santo, então existe uma maneira correta de nos aproximarmos dEle. De acordo com sua Palavra, o Senhor Jesus Cristo deu à humanidade não apenas a habilidade de aproximar-se mas também todas as diretrizes pelas quais podemos nos achegar a Deus. A expiação realizada por Cristo assegura isto aos eleitos. Em essência, a Confissão Batista de 1689 afirma que temos de servir a Deus simplesmente porque Ele é Deus. Deste modo, podemos observar que os puritanos batistas não podiam iniciar apenas afirmando como o culto a Deus deveria ser orientado e realizado, sem primeiro falarem algo sobre o Deus que temos de adorar.

A segunda parte do parágrafo diz o seguinte:

“Mas a maneira aceitável de se cultuar o Deus verdadeiro é aquela instituída por Ele mesmo, e que está bem delimitada por sua própria vontade revelada, para que Deus não seja adorado de acordo com as imaginações e invenções humanas, nem com as sugestões de Satanás, nem por meio de qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas Escrituras”.

O vocábulo “aceitável”, cuidadosamente escolhido e utilizado, implica existir um modo inaceitável de adorar a Deus. E, visto que a adoração foi instituída por Deus, está limitada por aquilo que Ele revelou a respeito de Si mesmo. Somente o que lemos nas Escrituras, que expressamente estabelecem certas condições para o culto, constituem o culto aceitável. Aquilo que o homem procura fabricar, inventar, acrescentar e retirar ou aquilo que ele pode ser tentado a fazer por ouvir o diabo não é adoração aceitável a Deus. E os puritanos estavam certos ao afirmar que o culto a Deus não poderia ser realizado através de qualquer representação visível ou de qualquer outra maneira não prescrita nas Escrituras. Por isso, eles combateram a idolatria do catolicismo romano, bem como suas imagens, ídolos e qualquer tipo de “culto da vontade” (logo falaremos sobre o “culto da vontade”). Portanto, na Confissão Batista de 1689, os puritanos tinham como alvo a pureza do culto, ou seja, aquele que agrada a Deus, fundamentado exclusivamente na Bíblia. Eles não permitiriam, em boa consciência, que o homem pecador determinasse por que meios eles mesmos se aproximariam de Deus. E não é possível que qualquer cristão saudável imagine estar tão acima do pecado, que se ache capaz de mostrar para Deus a maneira pela qual se aproximaria dEle. Somente Deus, que é santo e puro, pode determinar, por Si mesmo, a maneira pela qual os seres humanos podem aproximar-se dEle.

Na Confissão Batista de 1689, existem quatro argumentos dos puritanos em favor do Princípio Regulador da igreja e de seu culto. Primeiro: somente a Deus pertence a prerrogativa de determinar os termos pelos quais os pecadores se aproximam dEle, em adoração. Samuel Waldron citou James Bannerman em seu folheto sobre o Princípio Regulador:

“O Princípio Fundamental que alicerça todo o argumento é este: em relação à ordenança do culto público, compete a Deus e não ao homem determinar tanto os termos quanto o modo pelo qual ele deve ser realizado. O caminho para nos aproximarmos dEle foi obstruído e fechado em conseqüência do pecado do homem; para este era impossível renovar o relacionamento que solenemente havia sido interrompido pela sentença judicial que o excluía da presença e favor de Deus. Aquele caminho seria aberto novamente, e a comunhão entre Deus e o homem, restabelecida? Isto era algo que somente Deus poderia determinar. Se isto aconteceria, em que termos aconteceria esse restabelecimento? De que maneira seria outra vez mantida a comunhão entre a criatura e seu Criador? Isto também era algo que somente Ele poderia resolver.”

Com efeito, Deus é justo em suas prerrogativas, e a Bíblia demonstra que Ele exerce suas prerrogativas (Gn 4.1-5; Êx 20.4-6). Se Deus tivesse decretado que seria adorado somente por aqueles que usam camisas brancas, teria o direito de fazê-lo. Se Ele tivesse ordenado que todo crente deve usar camisas brancas para adorá-Lo, posso imaginar que todos os crentes, porque amam seu Senhor, sairiam e comprariam muitas, a fim de jamais ficar em falta. Eles viriam aos cultos da igreja usando as camisas brancas que Deus lhes ordenou usarem para sua adoração. Deus é o único que regula nossa adoração. Quão arrogantes são os homens ao se imaginarem no direito de determinar, numa pequena parte que seja, como Deus será adorado!

O segundo argumento no princípio puritano sobre o culto é este: a introdução de práticas extra bíblicas tende inevitavelmente a anular e menosprezar o culto designado por Deus (Mt 15.3, 8, 9; 2 Rs 16.10-18). A passagem de 2 Reis 16.10-18 foi bem explicada por Samuel Waldron. Ele afirmou que aquele relato é uma maravilhosa ilustração do modo pelo qual práticas extra bíblicas inevitavelmente, e, com freqüência, de forma muito sutil, substituem a maneira designada por Deus. Waldron nos mostra que o rei Acaz, em sua apostasia e aliança com a Assíria, determinou em seu coração ter um altar semelhante ao que vira em Damasco. Acaz ordenou a construção daquele altar e que fosse colocado no lugar central do templo, antes ocupado pelo altar de bronze. O novo altar substituiu o anterior como o local onde os sacrifícios regulares, da manhã e da tarde, seriam oferecidos. Mas o altar designado por Deus não seria destruído. É claro que não! Seria apenas colocado em um canto (v. 14). Em uma observação em seu decreto sobre o assunto, o rei Acaz assegurou aos seus mais tradicionais súditos que não pretendia insultar o velho altar designado por Deus. O decreto terminava com estas palavras: “O altar de bronze ficará para a minha deliberação posterior” (v. 15). Os inovadores com seus lábios reconheciam os elementos de culto designados por Deus e, ao mesmo tempo, no exercício de tal adoração, acabavam anulando o valor de tais elementos. Isso ilustra admiravelmente a sutileza com que as práticas não ordenadas pela Bíblia tendem a substituir o culto designado pelas Escrituras. Essa tendência é constatada em igrejas evangélicas nas quais programas ingênuos ou mundanos, shows e apresentações musicais, oportunidades para testemunho, coreografias e mímicas, teatro, marionetes, danças e filmes cristãos assumem completamente o lugar ou restringem os ele- mentos de adoração ordenados nas Escrituras.

O terceiro argumento envolvido no princípio que os puritanos extraíram das Escrituras foi este: se os homens, pecadores, tivessem de acrescentar ao culto qualquer elemento não ordenado por Deus, eles estariam, por meio dessa atitude, questionando a sabedoria do Senhor Jesus e a plena suficiência das Escrituras. Em 2 Timóteo Paulo afirma: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3. 16-17). O homem de Deus mencionado nestes versículos não se refere a todo crente. Existem razões convincentes para identificarmos “homem de Deus” como uma referência a homens como Timóteo, que tinham o encargo de estabelecer a ordem e a liderança na igreja de Deus. Os presbíteros de uma igreja devem utilizar as Escrituras de tal maneira que estabeleçam e regulem a maneira como o culto será realizado. Eles não fazem isso impondo suas próprias idéias a respeito; pelo contrário, eles o fazem por manterem-se fiéis à Palavra de Deus, implementando o que Deus afirma e deseja no que concerne à adoração celebrada por seu povo. Portanto, as Escrituras são capazes de habilitar completamente o homem de Deus para toda boa obra na igreja de Deus, para a glória dEle através da adoração.

Em quarto lugar, os puritanos eram inflexíveis em provar que a Bíblia condena todo culto que não foi ordenado por Deus. Eis alguns textos que compravam isto: Levítico 10.1-3; Deuteronômio 17.3; 4.2; 12.29-32; Josué 1.7; 23.6-8; Mateus 15.8-9, 13; Colossenses 2.20-23. Consideremos Levítico 10.1-3 e as duas passagens citadas do Novo Testamento.

Levítico 10.1-3 afirma: “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou” (Lv 10.1-3). Esta passagem inicialmente nos mostra que Nadabe e Abiú achegaram-se a Deus, para oferecer-Lhe incenso, mas Deus não o aceitou. Ele não se agradou do que aqueles homens Lhe estavam ofertando. Nadabe e Abiú ofereceram “fogo estranho”. Esta expressão é bastante admirável. Deus jamais havia dito que alguém não Lhe poderia oferecer aquele tipo de fogo. Você pode examinar toda a Bíblia, a fim de em vão procurar o mandamento que lhes proibia de fazer isso. Pelo contrário, descobriremos o que Deus positivamente havia dito. Embora não tenha proibido que alguém Lhe trouxesse esse fogo estranho, o texto bíblico nos mostra que Deus não o aprovou e matou os homens que o ofereceram. Nadabe e Abiú determinaram por si mesmos oferecer algo que Deus não havia expressamente pedido; e, por causa disso, foram “consumidos” pelo Senhor. O princípio aqui estabelecido permanece verdadeiro: Deus será “santificado” naqueles que se aproximam dEle. Isto significa que seu povo haverá de considerá-Lo “santo”, ou seja, completamente separado. Deus será glorificado, ou através da execução de sua justiça sobre homens que oferecem fogo estranho, ou através da correta adoração. O pecado de Nadabe e Abiú consistiu em oferecer a Deus aquilo que Ele não havia ordenado. Deus não havia previamente ameaçado de matá-los, se oferecessem fogo estranho; mas, apesar disso, Ele os matou. Este fato nos mostra que temos de fazer uma exegese cuidadosa da Palavra de Deus, para encontrarmos seu exato significado e nós mesmos não sermos vítimas da ira divina. Ele é exigente no que se refere ao seu culto.

A segunda passagem que desejamos considerar é Mateus 15.8-9: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. Esta é uma declaração notável. Jesus mostra que pessoas, embora professem o nome dEle, realmente não O possuem, porque não O adoram em verdade. Elas O honram com seus lábios; declaram-se cristãs, dizem que O amam e afirmam muitas outras coisas. (Observe que nesta passagem da Bíblia Jesus estava falando sobre os fariseus, que pareciam ter sua religião caprichosamente empacotada com o rótulo “justo para Deus”.) Mas Jesus prosseguiu e declarou que os corações daqueles homens estavam longe dEle; estavam em outro lugar, bem distante. Não pertenciam a Cristo. Eles realmente não O adoravam. Pelo contrário, acrescentavam coisas à adoração divina e, deste modo, ensinavam como “doutrinas” (ou verdades do evangelho) as vãs imaginações dos homens. Os mandamentos criados por homens (tais como acréscimos ao culto) são condenados, porque em verdade não honram a Cristo. O homem não recebeu o direito de criar a atmosfera do culto e do aproximar-se de Deus. Jesus condena essa atitude da parte do homem.

A terceira passagem que desejamos examinar é Colossenses 2.20-23: “Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquilo outro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”.

Nesta passagem, o apóstolo Paulo estava refutando a falsa adoração que os homens impõem sobre as demais pessoas. O culto que não está alicerçado na correta orientação fornecida pelas Escrituras é chamado de “culto da vontade”. Em essência, é uma adoração do “ego”, porque procede do “ego” e das coisas que o agradam. O “culto da vontade” acontece quando fatores humanos são os agentes pelos quais realiza-se a adoração. Com freqüência, ele ocorre quando o auditório diz ao pastor o que deve ser pregado e como o culto deve ser realizado. Muitas vezes a igreja satisfaz o mundo e cria uma atmosfera “não- agressiva” a este, de modo que as pessoas do mundo encham a igreja. Infelizmente, esta se torna semelhante ao mundo, ao invés de conversões de almas transformarem o mundo na igreja. A adoração se torna uma questão de gosto e conveniência. Os desejos humanos se tornam o elemento decisivo. Imaginem se Nadabe e Abiú pudessem visitar igrejas contemporâneas, eles cairiam de joelhos e lamentariam amargamente ao reconhecer que seu pecado ainda é praticado, e com grande complacência e aceitação em nossos dias.

Os puritanos desejavam um culto simples e bíblico; regulavam-no pelas Escrituras, ao invés de o realizarem de acordo com a vontade deles mesmos. Eles não tinham qualquer desejo de oferecer “fogo estranho”, embora este fosse bastante “estimulante” ao auditório. Não estavam interessados em montar um “show”. Quando Elias estava no monte Carmelo (1 Reis 18), ele perguntou ao povo se eles queriam seguir a Deus ou a Baal. Ao ser confrontado por esta pergunta, o povo ficou em silêncio. Quando Elias declarou que desejava ter uma “competição” (um “show”) com os sacerdotes de Baal, o que aconteceu ao povo? Todos ficaram bastante interessados. “Sim, vamos ter um show.” E tiveram. Com igrejas contemporâneas dá-se o mesmo. Elas querem “show”; desejam que caia fogo do céu, que a igreja realize algo espetacular ou, pelo menos, promova tanto entretenimento quanto possível. Mas isso não agrada a Deus. E, se não fosse por causa da misericórdia de Deus, muitos hoje talvez fossem consumidos, assim como Nadabe e Abiú o foram.

Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos

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2 comentários:

  1. Olá! Escrevi alguns artigos sobre esse tema, gostaria de compartilhar com todos. Em um deles abordo também a utilização errada desse que é um princípio, por parte de alguns irmãos:

    http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2009/09/programa-de-satisfacao-do-culto-cristao.html

    http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2010/02/o-principio-regulador-do-culto-e-sua.html

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  2. Meu irmão, grato pela sugestão. Com certeza será de grande edificação.

    Um abraço.

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