terça-feira, 7 de julho de 2015

CUIDADO COM A IDEOLOGIA DE GÊNERO!!


Identidade ou perspectiva de gênero – como preferem denominar seus defensores – é a polêmica mais recente da sociedade moderna. Entretanto não é exagero denomina-la de ideologia de gênero. Essa classificação é pertinente, pois se trata de uma IMPOSIÇÃO de certas ideias, noções e valores com o objetivo de autenticar determinado grupo social. Trata-se de um doutrinamento social imposto à força por intelectuais e simpatizantes do movimento, contando com o Estado como seu grande aliado. Este não somente consente como também por meios de leis intromete-se em questões que não lhe diz respeito, e assim insiste no pensamento de que são os proprietários dos nossos filhos.

A ideologia de gênero tem como objetivo desconstruir a ideia de homem e mulher como seres sexuados afirmando que os mesmos são produtos da cultura, formação e educação da pessoa, rechaçando a possibilidade de reduzi-los a um fato biológico. Desta forma as características biológicas não definem a natureza sexual da pessoa humana. O ser humano é como se fosse uma folha em branco. A história sexual da sua vida deverá ser escrita por ele próprio através de suas escolhas e preferencias. Para tais ideólogos o ser humano ao adentrar neste mundo não é nem homem nem mulher, nem macho nem fêmea, mas apenas produto do meio em que vive. Suas preferencias e escolhas sexuais (ser um homossexual, hétero, bissexual, homem ou mulher) são livres.

A grande questão é: há base científica que comprove tal pensamento? Não, não há! A ciência não respalda essa ideia. Para que uma teoria seja cientificamente comprovada e passe a vigorar como lei universal é necessária que seja testada, analisada e verificada a exaustão. Isso não aconteceu com a teoria da identidade de gênero. É apenas uma teoria utilizada de forma arbitrária pelos defensores dessa ideologia (sociólogos, antropólogos, psicólogos e psicanalistas). Por sua vez, ao tentar incluir “violentamente” a identidade de gênero nas escolas municipais o Estado desrespeita o direito democrático de cada cidadão, pois esse doutrinamento não expressa o sentimento comum da sociedade brasileira, mas serve apenas aos interesses de um grupo particular.

De forma contrária aos ideólogos, a ciência respalda o entendimento bíblico de que homens e mulheres possuem em suas células a impressão da feminilidade e masculinidade. Mudanças ou fatores educacionais, históricos e culturais, não irão mudar aquilo que somos. Afirmar que os padrões de feminilidade e masculinidade são aspectos culturais modelados culturalmente de acordo com cada época histórica e não atributos naturais da biologia deveria ser apenas uma opção, uma teoria. Mas seus ideólogos quer que engulamos essa teoria como uma lei científica.

Segundo o pensamento cristão e bíblico no principio Deus criou homem e mulher, macho e fêmea: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Genesis 1:27). A palavra hebraica para macho é zakar e para fêmea é nêqebah. Não há no entendimento bíblico a noção de neutralidade sexual. O fato é que somos seres biologicamente sexuados e essa sexualidade não é meramente produto da cultura ou desenvolvimento social histórico. Quanto aos propósitos da distinção de gênero homem e mulher não competem hierarquicamente entre si, mas se complementam. Segundo o teólogo Wayne Grudem “a criação do ser humano como homem e mulher mostram a imagem de Deus 1) nas relações interpessoais harmoniosas, 2) na igualdade em matéria de pessoalidade e de importância, e 3) na diferença de papel e autoridade. Por repudiar a hierarquização dos gêneros, as feministas continuaram o enlarguecimento do caminho para as formulações teóricas modernas a respeito das identidades feminina e masculina.

Diante do quadro apresentado os cristãos não devem se omitir a respeito deste assunto tão polêmico, e dizer NÃO ao Estado totalitário e aos intelectuais defensores da ideologia de gênero. São os pais que devem educar os filhos e não devem delegar essa função à Escola ou ao Estado. Vivemos numa democracia, temos o direito de protestar e não é possível que tenhamos de nos submeter a teorias infundadas de grupos que querem no mínimo a desconstrução do conceito tradicional de família e no máximo a “morte do cristianismo”.

Ah sim! Ser contra a ideologia de gênero não significa necessariamente que desrespeitamos ou discriminamos pessoas. Trata-se de um direito pessoal e constitucional que temos de expressar nossa opinião sobre o assunto. Também não significa a proibição de quem deseja viver assim. Cada um faz da sua vida o que quiser, mas não devem impor às pessoas que se opõem a aceitação de tal teoria.

Abraço a todos.      

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